sexta-feira, 30 de setembro de 2005

As francesas não gostam dos carecas!

É isto. Pelo segundo ano consecutivo as francesas sacanearam o careca. Outra vez esconderam-se dele justamente nas quartas de final. E o pior de tudo não é nem isto: também ficou comprovado que elas adoram o bodosinho do Kauai. Tudo bem, preciso admitir que apesar de bobalhão, ele fez misérias com elas, mas isto não conta.
De qualquer maneira, a boa notícia é que, com a classificação obtida lá na França, o bodoso e o careca vão decidir o título aqui no Brasil.
E a gente sabe que as brasileiras, a-d-o-r-a-m o careca.
Uma pena é que a transmissão internética aqui na terrinha é uma merda, pois tem o dedo do Terra, que não é muito chegado nas coisas práticas. Vou torcer para que, neste ano, as coisas tenham melhorado.
Já posso ouvir o "zum-zum-zum" entre as brasileiras...

domingo, 18 de setembro de 2005

Nada de novo...

No início eu afirmei que "É dos carecas que elas gostam mais", depois continuei escrevendo pérolas parecidas com esta para dizer que Kelly Slater tem uma sintonia extrema com as ondas - sintonia esta que estranhamente sumiu na final da etapa do Japão, talvez porque lá as coisas funcionem ao contrário, por ser do outro lado do mundo.

Agora perdeu a graça. Tenho que mudar o meu discurso. Voltou a ser normal o cara ganhar tudo.

Na verdade, a velocidade, as manobras, o aproveitamento da onda (ou a capacidade de ler a onda, como ele mesmo costuma dizer), a tática de competição, a radicalidade, o estilo, a frieza, a tranquilidade....e o que mais?? Não tem ninguém capaz de chegar perto dele neste momento. Andy Irons dá tudo o que tem e o máximo que consegue é atrapalhar um pouquinho: Ok, a gente já te viu Andy, agora sai da frente por favor que a gente quer ver a onda do careca ali atrás!

Agora vamos (eu vou junto, via internê) para a França e depois a gente vem para o Brasil. Até aí, segue o paraíso para o nosso herói careca. Só beach break. Perfeito para o careca surrar todo mundo. E provavelmente já no Brasil, do jeito que a coisa vai, o careca terá aberto uma distância tão grande do bodosinho do Kauai que nem precisará se preocupar com Sunset, onde nunca venceu.

Algo me diz que ele vai encerrar o ano do jeito que sempre gostou: ganhando tudo no Pipe Masters.

Eu torço por ele...deu pra notar?

P.S. Brasileiros?? Que brasileiros??

segunda-feira, 12 de setembro de 2005

Skate

Galera local, inventando moda nos primordios do Marinha (Fornari, Adriano, eu (entubando) e Spock)

Meus amigos do surfe voltaram a andar de skate. Eu, com medo de me machucar, não dei muita bola. Daí um dia, eu estava passando pela pista de skate do Parque Marinha do Brasil e vi um cara arrebentando com estes skatões longos, fazendo uma linha bem surfe. Deu pra perceber que o cara era surfista, não tive dúvida. Naquele momento comecei a me coçar...
Jaleco de competição, nas antigas

Mas a vida corrida da cidade acaba fazendo a gente esquecer os projetos menos importantes. É um tal de cumprir prazo com o cliente, chegar atrasado no escritório, sair tarde do trabalho e ainda ter que passar no supermercado e finalmente chegar mais tarde ainda, em casa. Daí tem que conversar com a mulher, brincar com a filha...ufa! E final de semana tem a praia. Mas que horas eu vou andar de skate então? "Deixa pra lá", pensei. "Mas que ia ser uma boa alternativa para a academia que não faço..." também pensava. E assim tem sido nos últimos dois ou três anos.
Voando baixo no Marinha, em 1980. Já queria ser surfista!

Até que encontrei o Renatão no supermercado, depois do trabalho (atrasado, correndo pra casa e tal).
Renatão, Chico Preto e Alexandre Fornari

O Renatão é meu parceiro de skate das antigas. É, porque antes de eu virar surfista, era skatista. Competi, montei rampa, etc., etc., etc. Consegui inclusive algumas medalhas e troféus no esporte. Depois o surfe tomou conta.
Pois o encontro com o Renatão serviu para eu começar a me coçar outra vez. O cara me contou que quase todos, da nossa geração, estão andando de novo. Disse que a galera combina sessões na Swell Skate Park, em Viamão - pista que foi construída pelos irmãos Sefton (Mico e Paulo) no sítio da família - regadas a churrasco e muita risada.
Renatão me intimou a comparecer. Botou uma pilha gigante.
Trocamos telefones e combinamos um encontro no dia seguinte, ao meio dia, no Marinha, onde ele e o Paulo PC (outro das antigas) estariam dando uma volta. Infelizmente não consegui ir ao encontro. Surgiu um almoço de aniversário de um colega de trabalho.
Mas alguns temas de casa que o Renatão me passou eu já cumpri. O primeiro deles, assistir o documentário "Dogtown and ZBoys" do Stacy Peralta eu já assisti. Aliás, comprei o DVD. Putz, voltei no tempo. Todos os meus ídolos "em movimento". Sim porque "no meu tempo" só víamos os caras nas fotos da Skateboarder, ou seja, sem voz, sem movimento. E isto faz toda a diferença.
Eu, de cabeça pra baixo na Swell - 1982

De qualquer maneira, estou pondo algumas fotos antigas e algumas atuais para vocês entenderem o meu envolvimento com as quatro rodinhas...
Só falta eu nesta foto. Me aguardem!

Espero, em breve, postar outras fotos atuais.