Por Diego Gobatto
Dia desses me peguei pensando, em cima de comportamentos de pessoas próximas a mim, como o surf propicia prazeres das formas mais diversas possíveis e imagináveis. Diante disto, resolvi focar este texto em cima de dois grupos de surfistas que buscam formas distintas de satisfação através do ato de deslizar sobre a água e com as ondas.
Pois bem, o primeiro grupo de surfistas que identifico aqui, e no qual me incluo, é aquele que independente das condições do mar, clássico ou o mais sofrível possível, caem no mar com o pensamento de que independente das condições uma manobra que você vinha tentando a um tempão faz valer o banho e o torna inesquecível. É claro que muitas caídas não alcançam esse status, mas a pilha não acaba por causa disso.
O outro grupo é exatamente o oposto do primeiro, não cai no mar ruim de jeito nenhum, se guarda para AQUELE clássico, onde todas as variantes estão certinhas e o mar se torna épico. Não estou aqui dizendo que estes surfistas sejam menos ou mais fissurados que os do outro grupo, ou que surfem melhor ou pior, inclusive já vi neguinho que só dava a cara no mar clássico e arrebentava mais que muito malandro que todo dia batia o cartão nas ondas.
Independente do grupo onde você se encaixa, ou que não se encaixe em nenhum, o certo é que na hora que você está lá fora sentado esperando a série, ou depois de um manobrão, ou ainda, depois de surfar a melhor onda do melhor dia do ano, o prazer que isto proporciona só nós soubemos, graças a Deus.
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