segunda-feira, 22 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Madeirite Trópico: unindo gerações

1º Campeonato Gaúcho de Surf, em 1968, na Praia da Guarita, em Torres.
Foto: Acervo Maneca Tostes

Reunir a história e homenagear os grandes nomes do surfe gaúcho. Esses são os dois principais desafios do projeto Madeirite Trópico que já está em plena produção. Organizado pela Trópico, o Madeirite conta com uma série de ações que buscam reunir em um único momento, surfistas das antigas que continuam amando o mar e se entregando, quando podem, ao prazer das ondas. “Nosso objetivo é confraternizar e comemorar a história do esporte no Estado junto com nomes que foram pioneiros nas décadas de 60, 70 e 80 e hoje podem ser vistos atuando como grandes empresários, mas ao mesmo tempo não abrem mão de um surf no final de semana”, explica o coordenador do Madeirite, Giovanni Mancuso.

O ponto alto será em fevereiro, na Praia de Torres, quando acontece um campeonato comemorativo apenas com convidados ilustres, entre eles, alguns pioneiros dos anos 60, como Betty Sefton, Jorge Gerdau Johannpeter, Roberto Bins e Waldemar Bier.

Até lá, os amantes de surfe podem contribuir para o Museu Virtual que o projeto apresenta no site oficial. É possível enviar fotos, vídeos, áudio... tudo que contribua para a reconstrução da história do esporte. “Sabemos que todo surfista é um contador de histórias, por isso, esse espaço especial, super interativo”, afirma Mancuso.

No site do Madeirite Trópico também é possível escolher os demais participantes do campeonato e também os homenageados com o Troféu Pioneiros. Acesse e participe!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entrevista com o Deputado Brasil

O Blogue Surf Seguro RS, do Márcio Grazziotin Dutra, simulou uma entrevista com um deputado imaginário. Ficou bacana. O Márcio realmente conseguiu colocar o cretino numa saia justíssima. Gostei muito deste trecho da entrevista:


7 - Nos Estados Unidos, estado do Arizona, um conflito semelhante aconteceu. Nas montanhas deste estado a caça é liberada em algumas áreas, porém existe um número de campistas que praticam esportes nos mesmos locais. Alguns caçadores avançaram na área de esportes. Alguns campistas avançaram na área de caça. A demarcação e fiscalização são complicadas. Decorre disso a morte de um campista atingindo por uma bala de um caçador. Minha pergunta é a seguinte: o Senhor acha que o Estado do Arizona deve proibir a caça ou aguardar, com intermináveis discussões, a 50ª morte para somente então tomar uma decisão?


Resposta: [...] Silêncio


8 - Em sua opinião qual atividade econômica justifica 49 vidas?


Resposta: [...] Silêncio


Leia a entrevista completa aqui.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Beto Paes Leme na Drift

Ipanema, sob a ótica de Beto Paes Leme

Nunca tive uma Drift nas mãos, mas sempre gostei de receber seus newsletters, pois além de terem um bom gosto no que se refere ao design, normalmente trazem reportagens bem interessantes, mesmo que na maioria das vezes eu mal consiga lê-las.

Hoje ao percorrer rapidamente o resumo da Drift no meu email, fui cativado por esta imagem inspiradora acima. Acho interessante como certas imagens tem este poder. Como algumas delas conseguem nos "pegar de jeito".

Clica aqui para ler a matéria no site da Drift, com o Beto Paes Leme.

Aqui pertinho!

Acredite, este tubaço foi fotografado aqui pertinho dos gaúchos, pelo Fabio Minduin.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Redes x Surfistas - morreu mais um!



Salvem o "Peixe-Homem"

Já recebi umas pedradas por criticar a mobilização para salvar as baleias encalhadas, enquanto os surfistas que morrem presos às redes não recebem a menor atenção. Tudo bem, talvez eu tenha me deixado levar pela emoção (mas como evitar isto?).

De qualquer maneira, de uma forma irônica e muito mais política, o Márcio Grazziotin dá o recado aqui.

É isso aí. Depois de salvar as baleias, os golfinhos e as tartarugas, será que sobra um pouquinho de espaço, verba e vontade política para também salvar os surfistas?

Morte no surf

A comunidade do surfe acordou de ressaca hoje.

Primeiro a surpreendente notícia do falecimento do bodoso, que nos últimos tempos nem bodoso era mais. O cara vinha dando mostras de ter se transformado num sujeito extremamente boa praça e até venceu uma etapa do WT.

Andy Irons foi um daqueles personagens que conseguem marcar a história de um esporte. Ele não se limitou a vencer. Fez muito mais do que isto e por este motivo, quando nos deixa, causa muita comoção. Em meio a dezenas de notícias e opiniões, copiei esta, do Surfline, com um depoimento do careca, que faz a gente pensar: "Andy was an absolutely gifted individual. I'm lucky to have known him and had the times we had together. I feel blessed that we worked through the differences we had and I was able to learn what I'm made of because of Andy. We enjoyed many quiet times together with our girls in the last year and I got to know a happy, funny, innocent kid who was happy to live every second with the people he loved. I'm so sad..." Lê o resto aqui.

Mas estas notícias provavelmente você já leu aqui e ali. O que provavelmente você não leu, é que outro surfista, bem menos conhecido e muito menos famoso, também morreu. Só que ao contrário do tricampeão mundial, este morreu de um jeito bizarro, primitivo até: preso a uma rede de pesca!

É isso mesmo, estamos no século XXI, ano 2010 e no Rio Grande do Sul, feriado de muito sol, verão se aproximando, ainda existem assassinos instalando redes como se fossem arapucas, verdadeiras armadilhas humanas!

Esta é a 49ª morte de um surfista preso a uma rede, no RS. Nunca, em nenhum lugar do mundo, tantos surfistas morreram enquanto praticavam o surfe. Mesmo assim, este absurdo recebe menos atenção do que quando um tubarão arranha o braço de alguém, ou pior: na semana passada vimos ampla cobertura em todos os meios jornalísticos, inclusive no horário nobre do jornalismo brasileiro - no JN - a cobertura da tentativa de salvar duas baleias que haviam encalhado em dois pontos diferentes da costa brasileira. Toda uma estrutura foi deslocada para os locais: barco da Petrobras, biólogos, aparato das prefeituras....

Mas o que é isto??? Duas baleias recebem mais atenção do que seres humanos sendo pescados como se fossem peixes? Fico aqui pensando que talvez devamos torcer para uma baleia destas se prender a uma rede de pesca e morrer. Daí sim, e só neste caso, consigamos resolver o problema de vez, que é PROIBIR A PESCA COM REDES DE UMA VEZ POR TODAS!