sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Anônimo disse...

Ainda sob a embriaguez daquela final de ontem. Excitado pelo fato de que daqui há poucas horas estarei pegando umas ondinhas, recebo o aviso, através do e-mail, de que há um comentário feito no post anterior.

Daí a triste surpresa: um "machão, cheio de coragem", mas que não assume a própria identidade negando-se a assinar o que escreve, faz (o que pensa ser) uma crítica e acaba apenas confirmando aquilo que critícou.

Ele cita um trecho do que escrevi na minha coluna do Go Surf e do Ondas: "Somos um bando desordenado, brigando entre si pra ver quem pega mais onda e quem possui a prancha mais reluzente" e tasca: "A serviço de quem? para quem queremos provar que surfamos mais que um ou mais que outro? Isso prá mim é fogo no rabo do gaúcho, que tá louco prá dar o cú e não sabe como!"

Nem vou entrar no mérito do nível da escrita do sujeito. Mas qualquer cidadão que tenha cursado o primário, lê a citação destacada pelo idiota e percebe que o que ele escreveu, comprova o que foi citado.

O ignorante nem se deu conta disto.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ah,ah,ah...até que demorou. Já li cada barbaridade no fóum do Waves.

Anônimo disse...

É, realmente é uma pena este tipo de comentário.
Condolências vão, daqui, ao prezado leitor.

Anônimo disse...

'...
Fatalmente meu pensamento foi conduzido para o modelo de sociedade que ajudamos a construir, pautada na competição, alicerçada em valores que priorizam momentaneamente um suposto vencedor, em detrimento do vice, do terceiro e dos demais participantes. Para esses, o que resta é o esquecimento, que mais tarde indubitavelmente visitará nosso momentâneo campeão. Os leitores se lembram de André Pitzalis? Sabem por anda o Tinguinha Lima? Imaginam a situação atual do Luis Neguinho? Paulinho do Tombo? Algo me faz pensar que a maioria não tem as respostas para tais inquirições.

Durante algumas décadas, nos primórdios do nosso surfe moderno, a postura dos surfistas era a da negação aos valores de nossa sociedade belicista, violenta e preconceituosa. Os ratos de praia se amontoavam nas areias e de forma descompromissada e pura negavam e satirizavam alguns valores sociais que julgavam caretas e hipócritas, tais como nacionalismos doentios, que produziam guerras atrás de guerras, preconceitos raciais e étnicos, etc. Um dos gurus dessa era foi o californiano Miki Dora, que durante muitos anos se opôs à implantação de um modelo de surfe pautado na competição, pois o julgava pernicioso para um esporte tão puro. "Não gosto de pessoas me mandando fazer isso ou aquilo, e acho que perderemos muito com o estabelecimento de uma cultura competitiva"...'

http://unipran.unimonte.br/leitura.asp?tipo=&id=608

Anônimo disse...

Parabéns pelo comentário da Helena, é muito raro as mulheres opinarem no nosso esporte, fico muito feliz e satisfeito em saber que existem mulheres que participam e escrevem muito bem neste nosso mundo surfístico
Saudações Surfísticas