quarta-feira, 27 de junho de 2007

Brrrrrrrrrrrrrrr!

E eu reclamando do frio que faz aqui na terrinha! Foto: Rip Curl
Clica aqui pra assistir o filme dos loucos pegando altas ondas no meio do gelo...

sábado, 23 de junho de 2007

Dica pra passar o tempo

Enquanto as corridas não começam e você está aí parado em frente ao computador, aproveite para conhecer as Lhamas oficiais do Rip Curl Pro clicando aqui.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Tá com medo, por que veio?

"Fechando só um pouquinho", em cima das pedras e com 10 pés!

"It’s not the wave size that is an issue, it’s the well being of the surfers..." dizia Phill Macca, o representante dos surfistas sobre a decisão de não rolar o campeonato hoje devido às condições pouco amigáveis de El Gringo.

Enquanto ele dava estas explicações, séries cada vez maiores quebravam na bancada e, admito, assustadoras. E a cada bomba que quebrava, podía-se ouvir a galera presente na praia fazendo um coro de assovios. Depois, o locutor Marty Thomas comentou que os assovios eram direcionados para a área VIP, onde os profissionais se encontravam.

Parece que o sentimento geral do público era o mesmo de um internauta, que mandou a seguinte mensagem para a transmissão online: "o que estes caras estão esperando para cair na água? Afinal de contas eles não são pagos para nos entreter?"

Boa, pensei com meus botões...

Aposto no Bruninho!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Dia Internacional do Surfe

Hoje é o dia internacional do surfe, criado há alguns anos pela Surfrider Foundation e muito bem lembrado pelo Máurio Borges no ótimo blogue Alohapaziada e o também muito bom Ondas.

Preste a sua homenagem!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Miranda nas bocas

Vitinho, entubando em El Gringo pra ganhar dos gringos!

Foi um dia bacana pros brasileiros que competiram, especialmente para o Raoni e para o Vitinho, que ganharam bem ganhado as suas baterias. O Neco perdeu pro Raoni. O Bruninho não achou nada, mas como é convidado, está no lucro.

Mas o que mais me chamou a atenção foi o Pigmeu. No início da bateria o locutor americano, Marty Thomas, havaiano, encheu o guri de elogios. Disse que nas últimas temporadas ele vinha fazendo um nome em Pipe. Isto vindo de um havaiano não é pouca coisa.

Mas mais bacana mesmo, foi logo que terminou a bateria, que foi a última do dia. Mesmo tendo perdido nos minutos finais a liderança para o Jeremy Flores, que pegou um senhor tubo de backside, o Pig continuou sendo o motivo dos comentários, agora vindos do senhor todo poderoso dos mares competitivos: o careca em pessoa. Dizia ele que o Marty Tomas tinha razão em fazer elogios e que no ano passado, durante o período de realização do Pipe Masters, houve dois ou três dias em que o campeonato esteve "on hold" devido às condições monstruosas em que o pico se encontrava e que nestes dias, além de dois ou três locais, apenas Jamie O'Brien, ele (o careca) e o Pig caiam. E mais: que o mais insano dentro d'agua, era justamente o brasileiro....

Te mete!

Os "para-quedistas" do surfe

(Jornal Extremo Sul)

Para-quedistas do surfe são aquelas pessoas que aparecem de tempos em tempos no nosso meio sem que saibamos de onde surgiram. Eles aparecem se auto-intitulando "profissionais" ligados a alguma área e quando menos esperamos, e sem que consigamos entender o porque, são alçados à categoria de personalidades.

Como Porto Alegre é uma cidade que vive o surfe, ela produz "surfistas que não surfam". Não há praia na cidade, portanto ninguém precisa provar que surfa para apresentar-se como surfista nesta cidade que concentra a maior parte dos surfistas gaúchos. Mas fora de Porto Alegre este fenômeno também acontece, só que por uma outra razão: como não valorizam nossa história os surfistas locais não sabem diferenciar o surfista de verdade do surfista "fake". Assim, fica fácil entender que o Rio Grande do Sul é a terra ideal para o surgimento dos para-quedistas do surfe.

Antes que o leitor me entenda errado, preciso explicar que ser classificado como um para-quedista do surf nem sempre é uma coisa ruim. A história tem mostrado que os para-quedistas do surfe gaúcho foram aqueles que conseguiram os maiores espaços que a mídia local já destinou ao nosso querido esporte. Também foram alguns pertencentes a este grupo que acabaram tornando-se grandes empresários apoiando a cena local. O complicado para eles é saber separar suas conquistas, de maneira que elas tornem-se uma coisa positiva para o esporte e não para os seus umbigos.

A principal característica dos para-quedistas do surf é que eles não sabem dividir suas conquistas. À medida em que vão ganhando espaço, vão ocupando-os eles mesmos. Sentem uma necessidade quase doentia de estar sob os holofotes. Não consideram jamais a possibilidade de agir na surdina, buscando resultados a longo prazo. Querem tudo para ontem e, normalmente, metem os pés pelas mãos o tempo todo.

Os para-quedistas do surfe são totalmente multimídia, no real sentido da palavra. Enquanto lhes derem espaço eles vão indo. Eles são surfistas competidores, árbitros de surf, organizadores de eventos, chefes (e técnicos) de equipe de surfe, repórteres, jornalistas, editores, apresentadores, entrevistadores, entrevistados, fotógrafos, desenvolvedores de sites, pesquisadores, donos de sites, marketeiros, etc, etc, etc. Tudo ao mesmo tempo!

Agora me diga: como isto é possível?

Como ser competidor e árbitro ao mesmo tempo? Como ser repórter e editor ao mesmo tempo? Como ser apresentador e técnico de uma equipe de surfe ao mesmo tempo? Como ser dono de um site e ser responsável por uma pesquisa que vai indicar o melhor site e manter-se neutro? Como ser fotógrafo e ter todas atribuições acima ao mesmo tempo?

A resposta é simples: não se preocupe em fazer bem feito. Faça do jeito que der porque ninguém vai reclamar. E o pior: vão gostar e lhe dizer que você é profissional. Você vai virar celebridade.

E assim tem sido na história do surfe gaúcho. De tempos em tempos surgem novos paraquedistas do surfe. Hoje estamos cercados por eles. Eles apresentam programas de rádio, redigem textos, colunas, competem, enfim, toda aquela lista que fiz acima.

Sinceramente eu não sei dizer se eles fazem algum mal para o esporte, porque na mesma medida em que me dão vergonha aqui e ali, também são responsáveis por conquistas importantes para nós.

O problema é quando eles começam a querer nos enfrentar. É uma briga de David e Golias. É tão desproporcional que chega a ser sem graça. Como se uma mosca quisesse nos desafiar.

Eles não podem querer se comparar a nós, surfistas de verdade e que temos uma vida de envolvimento com o esporte. Precisa ficar claro para eles, que conquistas momentâneas não significam nada até que eles tenham uma história de envolvimento. Mas até lá, eles devem ter respeito por aqueles que já estão há bem mais tempo ralando.

É a diferença entre quem já provou e quem ainda precisa provar. Sem choro.

Ops! Errei!

Na minha última coluna, entitulada "Ditadura no Surfe Gaúcho" omiti um detalhe importante no parágrafo onde se lê: "na foto, você me vê cercado pela cúpula da FGS no coquetel de lançamento do Circuito Trópico Supertrials, válido para o ranking brasileiro, organizado pela Office Marketing."
Mesmo confiando que a maioria dos leitores entenderia tratar-se de um evento acontecido há alguns anos, faltou deixar claro que alguns componentes da fotografia não fazem parte, hoje, da cúpula da FGS. Sendo assim, peço desculpas a eles por qualquer desconforto ou constrangimento que este erro possa ter causado.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Mas ah!

Quem? Eu? Treinar? Reconhecer o pico antes? Ah para! (Quem é octa-campeão pode!)

Somebody asked me, ‘are you really showing up and just expecting to surf this wave?’ but I’ve surfed so many waves all over the world and this is the kind of wave I really like, I think it suits me really well,” Slater said. “I’ve watched a lot of video of the spot and just going down there and watching it today, even though obviously it won’t look the same tomorrow because it’s going to get much bigger, I got a quick feel for it. It’s not a huge lineup to learn.

O querido leitor prestou atenção na penúltima frase do careca? "Vai estar muito maior amanhã". Não sei de onde ele tirou isto, mas se acontecer, vai ser interessante acompanhar "as corridas"...

domingo, 17 de junho de 2007

Tá chegando a onda Chilena

Acompanhe as corridas em Arica clicando aqui. Foto: Chile Surf

Quando eu comecei com esta cachaça de surfe competição, láááááá atrás, o cara que me servia de inspiração, Geraldo Ritter, o Boto, brincava referindo-se às competições de surfe como "corridas". Segundo ele, era um tal de "correr bateria" pra cá e prá lá que o jeito mais adequado para se apelidar um evento de surfe era chamando-o de "as corridas".

Ainda lembro dele me perguntando: "e aí Giovanni, vais participar das corridas semana que vem?

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Eu tô dizendo...

Este sou eu, em Las Achyrras, no Uruguai. A foto não tem nada a ver com o
assunto postado, mas serve pra chamar a sua atenção para ele. Foto: Felipe Oliveira


Outro amigo, o Daniel, viajou e não pagou nada pra transportar as suas pranchas. Leia o relato no blogue dele clicando aqui.

domingo, 10 de junho de 2007

Não pague para transportar suas pranchas!

Leonardinho Gianotti, acertando o lipe de JBay.

Há cerca de um mês eu espalhei aqui que os dias de pagamento de taxas para embarcar nossas pranchas estavam contados. Meu amigo, o advogado Paulo Magalhães tinha comprado esta briga e o primeiro round havia terminado, com vitória para nós.

Houve uma certa confusão na época, pois apesar de correta, a informação parecia incompleta. Algumas pessoas achavam que o que eu (e o Paulo) estávamos afirmando é que valia a pena entrar com alguma ação contra as companhia aéreas. Outras pessoas não leram direito e acharam que o texto estava apenas protestando contra esta prática abusiva.

Nem uma coisa nem outra. O que o Paulo me explicou - e eu repassei aos leitores - foi a decisão da ANAC sobre a consulta que ele havia feito. A coisa funciona mais ou menos assim: a ANAC regulamenta a atividade do tráfego aéreo no país. Ela manda. Ela dita as regras. Sendo assim, o Paulo perguntou à ANAC se era legal a cobrança de taxa para o transporte de prancha, bicicleta, etc. A ANAC respondeu que não e explicou que este "NÃO" está lá nas suas normas. Normas estas que regulamentam a atividade e que, portanto, se aplicam a toda e qualquer empresa aérea que queira transportar passageiros neste país.

Portanto, está claro que a cobrança é ilegal. Mas apenas isto não basta. Agora, o Paulo está em contato com o Ministério Público para pedir que seja feito um comunicado oficial à todas as companhias aéreas determinando que parem imediatamente com a cobrança, sob pena de sofrerem punições e serem multadas.

Quem procura acha!

Mas o que fazer enquanto o MP não toma uma atitude? Esta é a pergunta que todos temos feito.
Segundo o Paulo, a solução é imprimir a portaria da ANAC (pegue aqui) e negociar diretamente com os responsáveis pelo check-in, no aeroporto.

Foi exatamente isto que o Leonardinho, filho do meu grande amigo Cuca, fez em recente viagem à África do Sul. E deu certo. Leiam a estória, contada pelo Cuca:

"Fala Giovanni! O Leonardinho trabalhou direto todo o verão ( como salva- vidas) , e juntou um dinheirinho pra fazer uma viagem. Quando ele disse que ia pra J bay, eu tentei desconversar, pensando na pedra comendo, nos tubarões e no frio, pra não falar na língua ( ele não fala muito inglês e só tem 18 anos). Mas não adiantou nada, mesmo sem nenhum camarada pra ir junto ele se jogou pra África. Modéstia à parte, o moleque é mesmo casca grossinha.

Quanto às pranchas, ele simplesmente dizia na hora da cobrança da taxa, que tal pagamento seria indevido, conforme parecer emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil, cuja cópia era entregue ao funcionário, que ia direto pra salinha.
Quando ele saía, dizia que a orientação da empresa era pelo pagamento. Daí o Leonardinho lembrava o funcionário que o parecer aconselha inclusive a fiscalização de tal cobrança, razão pela qual, o comprovante do pagamento da taxa, além de ser usado para o pedido de sua devolução, junto ao juizado especial cível, também servirá para informar a cobrança à ANAC, situação esta que poderá gerar uma multa para a empresa, muito maior do que o valor da taxa. Daí o funcionário do balcão ia de volta pra salinha e ficava até uns vinte minutos, depois aparecia e dizia: Sr. Leonardo, a nossa empresa resolveu excepcionalmente não cobrar a taxa do sr., boa viagem...."
Outra do Leonardinho em JBay.

Então é isto amigos. Está provado que a coisa funciona. A partir de agora só paga a taxa quem quiser.